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Desocupando espaços ou respeitando momentos?

 

 "Caso não saibam é disso que é feita a vida: momentos. Não perca-os agora!"

Aquela sensação de vazio quando o colégio acabou, aquelas cartas e aquele bando de adolescentes chorando. Aquela emoção do primeiro dia na faculdade com a cara toda pintada de caloura no viaduto. A emoção do primeiro amor cuidadosamente apresentado aos pais. A pisada de pé no seu padrinho no dia da colação de grau ao entregar a flor para o seu pai (e não para sua mãe como todo mundo fez). A sensação mágica de beber tequila e jogar tudo pra fora no mesmo instante no dia da formatura dançando uma valsa desajeitada com o namorado da época. O primeiro adeus dele quando um foi para o Chile e eu para o Canadá. O mistério de sair da super proteção dos pais direto para um país muito distante e morar sozinha, dormir no metrô no domingo esperando ele abrir, não ter dinheiro para pagar o táxi, ser perseguida por maconheiros canadenses na madrugada. A primeira decisão difícil na área profissional. A mais nova a passar em um teste de proficiência no mestrado. O primeiro choro dolorido pelo término do terceiro namoro. O primeiro pedido de casamento na pedra da Ilha.

O sentimento surrealmente devastador de ter perdido o primeiro "pra sempre" de muitos que ainda iriam rolar. O primeiro toque em uma criança que despertei o sentimento de um dia ser mãe. As peneiras de amizades, de relacionamentos, de sentimentos. E a parte da música "eu hoje joguei tanta coisa fora, eu vi o meu passado passar por mim, cartas e fotografias gente que foi embora... A casa fica bem melhor assim". Foi quase isso, foi tudo isso. Um imenso misto delicioso de felicidade e nostalgia, aquele que um dia todo mundo sabe viver. Aprendi que as coisas só se tornam lindas quando temos amor suficiente para deixá-las ir. Todos os momentos e todas essas pessoas que passaram, registraram as Minhas fases, registraram as minhas memórias, fizeram as minhas lágrimas e os meus melhores sorrisos. Não culpo as pessoas e nem os momentos por não terem sido eternos, no fundo, NADA é eterno. A diferença é que algumas pessoas acabam permanecendo e eu agradeço tanto por elas ainda estarem, por saber que nas letras garranchadas de amigos e amigas de infância que eu reli hoje eu ainda descubro rostos e ainda sinto os seus abraços tão quentes me aquecendo nos dias de hoje. Mas acho que as memórias também aquecem sabe? Eu não desperdiço as memórias de momentos épicos com caras que já sai, com amigas que nunca mais ouvi falar.

Quem pode depreciar o valor de um momento? Quem pode depreciar a qualidade de um segundo? Aquele bilhete na mesa do bar. Aquela rodada de chopp paga pelo cara da mesa do lado. Aquele cumprimento de cabeça tão compreensível quando alguém te pega chorando escondida em um lugar desconhecido. Aquele reconhecimento de insanidade quando alguém pega no seu ombro e diz tudo mesmo sem dizer nada. Quem pode dizer que um minuto não vira memória? Tudo vira memória. Tudo vira história. E quem pode dizer que esse minuto não teve valor? Não sei precisar que momento teve mais valor. TODOS. Todos me fizeram a melhor e a pior. Todos me fizeram ser quem eu sou. Eu não eliminaria e nem acrescentaria nenhum momento e nenhuma pessoa. Por causa de gente que me puxou a cadeira no ginásio, de quem me fez perder a vergonha fazendo teatro, de quem me ensinou como se faz para sentir ciúmes, a viajar, a me apaixonar no meio da neve, a sorrir, por quem me fez chorar de raiva, de inveja, de mágoa. Por quem me fez a mulher mais feliz do mundo em um dia, ou em todos ou em nenhum. Por todas essas pessoas e por todos os testes de sobrevivência que já passei. Eu posso dizer que sei exatamente como é que Deus me ensina a amar a vida: Ele me ensina a amar a vida através de vocês. Gente que construiu tudo o que eu sou hoje. 

Cada pedaço de história. Cada pedaço de mim. Eu não poderia viver sem esses pedaços. E independente do milésimo de segundo, meu quebra cabeça faz sentido agora.

Resenha: A Redoma de Vidro



   "Eu via os dias do ano se estendendo diante de mim como uma série de caixas brancas e brilhantes, separadas uma da outra pela sombra escura do sono. Só que agora a longa perspectiva das sombras, que distinguia uma caixa da outra, tinha subitamente desaparecido, e eu via os dias cintilando à minha frente como uma avenida clara, larga e desolada até o infinito."
(pág. 144)


   Hoje a resenha será de um livro forte, um assunto bem delicado de ser tratado...mas que a autora escreve tão lindamente que, às vezes, me perguntei se realmente o livro era sobre depressão.

    A Redoma de Vidro foi meu primeiro livro da autora, Sylvia Plath, e já me apaixonei de cara, pesquisei sobre sua vida, seus livros lançados, biografias...já quero ler tudo!

    Bom, enquanto pesquisava sobre sua vida, descobri que ela cometeu o suicídio aos 30 anos em 1963, o que nos faz crer que esse livro possa ser autobiográfico, pois durante a leitura, percebemos o quão íntimo são as coisas escritas pela personagem, seus pensamentos e angústias...só alguém que conheceu essa doença de muito perto possa ter escrito algo tão valioso assim!

   O livro foi escrito em 1961 e nos conta a vida de Esther Greenwood. Uma "boa moça", sempre tirou as melhores notas da sala, todas as matérias que fazia na faculdade ia bem (mesmo aquelas em que a garota não suportava). Devido à isto, ela ganha um estágio em uma revista de moda, super badalada, e durante um mês sua moradia passa a ser Nova York.

   Por mais glamouroso que tudo isso era, afinal ela ganhava roupas, ganhou um bom dinheiro, maquiagens das marcas mais sofisticadas, convites para eventos importantíssimos neste meio... ela não se encontrava totalmente ali, algo ainda estava faltando em sua vida.

   Ela não conseguia se socializar com as pessoas, não tinha amigos...aliás as pessoas até tentavam se aproximar dela, mas Esther simplesmente não conseguia confiar em ninguém e criou uma barreira em volta de si mesma. Uma das cenas que mais me marcou narradas pela autora, foi uma noite em que Esther estava em seu quarto de hotel e uma de suas 'conhecidas' bate na porta dizendo que está passando muito mal por ter bebido demais, ela simplesmente fecha a porta e a deixa dormindo no corredor mesmo, e no outro dia ela não mostrou um arrependimento sequer.

   Depois desse um mês do estágio, ela volta pra casa de sua mãe, e não consegue se firmar em nada, não sente vontade de voltar às aulas da faculdade, passa o dia todo em seu quarto, evita encontrar seus amigos...e depois de ser muito pressionada por sua mãe, que não entendia o quão grave estava a situação de sua filha e nem que esta estava com depressão... Esther tenta o suicídio.

   Porém ela se esconde no porão da casa e deixa um bilhete avisando sua mãe que vai dar uma longa caminhada... por isso, ninguém tenta procurá-la dentro de casa, até que um dia sua mãe vai lavar as roupas e encontra o corpo da filha... viva! É levada para o hospital e depois de alguns dias vai direto para um hospital psiquiátrico...aliás ela passa por vários antes de finalmente encontrar uma médica em que ela realmente gostasse.

   Um livro espetacular!
   Em minha opinião, um clássico da literatura que deveria ser lido por todo mundo... mas como é um assunto bem delicado, não sei se é indicado para qualquer pessoa. 

   Só posso dizer que se você não tem nenhum problema em relação à esse tema...
   Leia! 

   Livro: A Redoma de Vidro
   Título Original: The Bell Jar
   Autora: Sylvia Plath
   Editora: Biblioteca Azul
   Páginas: 274

Nova Autora do Blog



   Bom Dia Pessoal!!

   É com muito prazer que eu anuncio que o Café com Livros Blog ganhou uma nova autora... minha amiga Michelle Giantti, sim a autora do último texto postado aqui no blog.


   Nos conhecemos na escola... há mais de dez anos atrás e sempre compartilhamos assuntos relacionados aos livros.

   Ela também é uma apaixonada por livros como eu... e escreve tão bem seus textos, que depois de tê-lo publicado aqui, não tinha como não convidá-la para escrever aqui junto comigo.

   O conteúdo do blog será o mesmo, vamos continuar falando sobre livros, Tags, resenhas...tudo que envolve o mundo da literatura.

   Espero que tenham gostado da novidade.

   E posso garantir que já estamos com várias ideias e vem MUITA COISA BOA por ae!!

   Uma ótima quarta à vocês!!


Texto: Reféns da Tecnologia?



   Olá!!
   O post de hoje será um pouquinho diferente... ontem, eu e uma amiga estávamos conversando, aliás nossas conversas sempre resultam em ótimos textos escritos por ela! E o de ontem foi muito bom! Me fez um bem danado lê-lo e por querer passar "esse bem" para mais pessoas, perguntei à ela se poderia postar aqui!

   É um texto ótimo... não fique com preguiça pelo tamanho, ele tá muito bem escrito e te garanto que você nem vai sentir passar a leitura!
   Espero que gostem e que lhe faça refletir sobre essas questões!
 
   Boa leitura! =)




   Será que eu pirei ou foi meu mundo que pirou?

   Faz umas duas semanas que decidi optar por uma vida mais off-line. Depois disso peguei o celular e apertei o botãozinho de desligar, ou então, inativei uma série de funções e me desvinculei das redes sociais.

   A intenção era provar – para uma viciada em tecnologia (eu) – que existe vida após o celular. É bom lembrar que não fiquei off-line, ainda tinha os outros dispositivos. Até porque eu acho essa coisa de on ruim e off legal a maior baboseira da galáxia. Imagine você estar com uma dor de cabeça daquelas e não tomar um analgésico ou ter uma doença e não fazer o tratamento “porque envolve tecnologia”.

   Também sou totalmente contra o termo “estamos escravos da tecnologia”, até que a inteligência artificial realmente chegue máquinas inertes não podem nos escravizar: pegue aí seu eletrônico mais perto e dê uma bela cutucada nele ou um peteleco. Ele revidou? Não? Então ele não pode escravizar você, acredite!

   Visto por esta ótica seria um experimento bobo desligar o celular, mas queria ver o quão irrelevante este tipo de aparelho está ficando em relação aos demais. Para deixar o experimento ainda mais interessante mesmo tendo acesso à outros aparelhos eu me reservei o direito de sair das redes sociais e responder o mínimo possível de interações.

Alguns velhos hábitos:

   O celular ficava sempre no console do carro e a cada mínima "luzinha" acesa o mundo parava pra eu poder olhar. Tirando aqueles mini enfartes toda vez que achava que tinha esquecido o celular. Ou aqueles momentos que você espera em uma fila e não sabe o que fazer e saca o celular para ver qualquer coisa e alimentar qualquer momento inútil. Sim, eu também superei essa parte.

O despertador não tocou – ufa!!!!

   Celular, despertador e relógio viraram uma coisa só. Como geralmente desligo nos finais de semana nem fiquei triste do despertador não ter tocado. Na hora de fazer o almoço na praia fiquei me perguntando onde é que eu ia contar o tempo de preparo dos ingredientes. Falei para amigos a experiência de não celular que estava fazendo e eles disseram “percebemos”. O celular é uma incrível ferramenta de deixar a gente mais próximo de quem a gente gosta e receber notícias em texto ou vídeo muito rápido. Especialmente quando sua mãe fica louca da vida por você não dar notícias por mais de dois dias.

Telefone pra que?

   Sim! Cheguei no dia da redenção. Aqueles que eu esquecia o celular ou simplesmente largava ele na mesa do trabalho na função "não perturbe". Não sentia mais falta do aparelho. Nem das ligações nem sempre convenientes, nem das notificações, nada, simplesmente não havia porque. É fato que ainda tenho contatos que ligam, mas penso que não exista nada mais obsoleto que uma ligação telefônica. Confesso que não tenho muita paciência nem para WhatsApp mais e se você participa de algum grupo onde as pessoas postam dezenas de conteúdo sem a melhor utilidade considero você um herói!!!

   De repente eu olho para o aparelho ali parado e desligado e sinto uma sensação de prazer, uma espécie de nirvana ao descobrir que ali de fato jaz um aparelho datado e com os dias contados, como a própria Wired já anunciou. Se tirassem a sua ligação por voz mas você ainda tivesse o aparelho aí na sua mão ainda poderia se comunicar com o mundo e não ia sentir falta deste recurso. E se ele não faz mais ligações – porque não precisa – ele é um telefone ou um tablet de bolso? E se ele não estivesse na sua bolsa mas nos óculos, relógio, na chuva, na fazenda ou numa casinha de sapé? Hahahahaha (parei)

Novos tempos

   Noutros anos todo mundo reclamaria que choveu no carnaval, neste todos comemoram. É o sinal de que as coisas mudaram e neste dia eu simplesmente esqueci a existência do meu aparelhinho. Parei pra pensar no que realmente fez falta: fotografar alguns momentos, ficar mais próxima de pessoas que me dão prazer. Não deixei de viver, não virei um zumbi e nem comecei a babar e bater a cabeça na parede. E com a certeza de que existe vida – e boa – pós celular. Só não é preciso ficar sem porque ele te deixa mais ferramentada no dia-a-dia: notícias, comunicação entre amigos, GPS, busca a qualquer lugar.

Hora de ligar

   Acordei, tomei café, fiz algumas coisas da minha rotina diária e liguei o meu celular. Ele está lá na bolsa, com umas notificações que não fiz questão de ver e eu juro que era a mais viciada do mundo em não deixar nenhuma mensagenzinha sequer sem ser lida. Não sinto falta do facebook a tempos, não me interesso pela sua vida fantasiosa no Instagram, não me preocupo com seu check in no Foursquare e muito menos no seu comentário sarcástico no Twitter, não sei como passei dessa fase mas sei que estou viva, inteira, nenhum animal se machucou neste experimento e não existe essa de escravo da tecnologia. Ela te ajuda até onde você quiser, mais do que isso desconfie.


Por: Michelle Giantti

   Beijo e até a próxima.

   Bá.

Tag Literária: Sete Pecados Literários



   Olá!
   Tudo bem com vocês?
 
   O post de hoje será uma Tag, a Sete Pecados Literários.
   Eu pesquisei muitas Tags hoje pra responder aqui e acabei achando essa no blog Palácio de Livros e quem criou foi o canal BookishlyMalyza!
   Espero que gostem da Tag.

   1. Ganância: Qual é o seu livro mais caro e o menos caro? 
   Bom, o livro mais caro que eu me lembre de ter comprado foi o Fazendo Meu Filme - Volume Único da Paula Pimenta, comprei assim que foi lançado, então imaginem o preço...rs 150,00. Mas, não me arrependo, sou louca por Léo e Fani, amo a escrita da Paula Pimenta e é um livro lindo e que sei que vou guardar comigo por muitoo tempo!!


   E o mais barato foi a trilogia do Jogos Vorazes, por 2,90, muita gente não acredita nessa história, mas é sério, eu fiz o cartão do Submarino e como sua primeira compra eles colocam vários itens com um preço absurdo, e claro que eu ia comprar algum livro.. e foi o BOX ainda por cima... por 2,90! =)



   2. Ira: Com qual autor/autora você tem uma relação de amor e ódio?
   Não consegui pensar em outro que não fosse Nicholas Sparks, quando era mais nova eu amava seus livros, lia um atrás do outro, relia, assistia aos filmes...mas hoje, não consigo nem ler o primeiro parágrafo, não sei se romances muito água com açúcar já estão fora de moda...rs mas não consigo mais ler seus livros!!


   3. Gula: Que livro você devorou sem vergonha alguma?
   Hoje em dia vejo muita gente mentir falando que não leu a saga Crepúsculo... eu não tenho vergonha alguma de falar que li sim, devorei os livros e que gostei muito na época... se hoje eu já não ligo pros livros, pros filmes, é uma outra história... mas na época eu devorei e não tenho vergonha alguma de assumir isso!


   4. Preguiça: Qual livro você tem negligenciado devido à preguiça?
   Eu quero muito ler O Morro dos Ventos Uivantes, mas não sei o  porquê (rs), me dá uma preguiça, já li muita gente falando bem do livro, mas tenho uma preguiça de lê-lo. E a minha edição é super bonita, de capa dura e tal...bom, vamos ver se esse ano consigo ler!


   5. Orgulho: Que livro tem mais orgulho de ter lido?
   Acho que os dois livros da Jane Austen que li ano passado, Razão e Sensibilidade e Orgulho e Preconceito, são os que mais me orgulho de ter lido! Sempre quis ler os livros da autora, mas sempre achei que seriam difíceis demais, ainda bem que larguei essa bobeira de lado e os li logo! São sensacionais!! E não vejo a hora de ler os outros!!


   6. Luxúria: Quais atributos você acha mais atraente em personagens masculinos e femininos?
   Vou falar dos personagens masculinos... Não consigo pensar em outro personagem que não seja o Ian Clarke, da série Perdida da autora Carina Rissi, um gentleman como aquele...só pode ser de épocas passadas mesmo! rs Ele é super educado, culto, alto, moreno...e parece ter o corpo atlético...rs Vários outros personagens tem atributos atraentes...mas acho que o que mais me atrai em um personagem é a inteligência...e se gosta de ler ou não...rs


   7. Inveja: Que livros você gostaria de receber de presente?
   Pode ser a livraria toda? Quem não gostaria? rs
   Mas sério agora, acho que gostaria de ganhar todas as capas e livros possíveis existentes sobre Harry Potter, amo os livros, os filmes, a autora...marcou muito a minha infância e continua marcando a minha vida! Gostaria que a minha estante tivesse todas aquelas edições especiais de Harry Potter! rs


   Bom, essa então foi a Tag Sete Pecados Literários, quem estiver a fim de responder sinta-se à vontade, só não esqueça de marcar onde viu a Tag!

   Por hoje é só então...

   Beijos e até a próxima!

   Bá.



Trecho do Dia #12



   Olá pessoal!
   Tudo bem com vocês?

   Vamos para o 12º post do Trecho do Dia.

   O livro que estou lendo essa semana é o lindo A Lista de Brett da Lori Nelson Spielman, comprei esse livro há um tempão mas algo fazia com que eu postergasse a leitura, não sei o que era! Mas até que me rendi, e pra mim foi uma surpresa muito boa, pois eu não li nenhuma resenha dele... peguei sem saber do que se tratava! E gente é uma história LINDA! Fantástica! Eu to super amando a leitura, tá sendo delicioso ler... tô lendo o mais devagar possível pra não me livrar da Brett logo.



   "Mas esta noite você estava viva, minha pequena artista, exatamente como costumava ser, e estou muito satisfeita com isso. Acredito que uma forte emoção, até mesmo nascida do medo e da ansiedade, seja bem melhor que uma vida de banalidades.
   Que esta noite sirva de lembrete de sua coragem, de seu valor, de sua valentia. Quando estiver com medo, agarre-se a essa coragem e relaxe, porque agora você sabe que a tem, como eu já sabia o tempo todo.
   Eleanor Roosevelt certa vez disse: 'Todos os dias, faça algo de que você tenha medo'. Continue se obrigando a fazer coisas que lhe dão medo, querida.
   Assuma os riscos e veja onde aterrissa, pois são eles que fazem a jornada valer a pena.
   Com todo amor e orgulho, sua mãe."
(pág. 75)

   Fala se esse trecho já não deu pra sacar o quanto a história desse livro é especial?
   Prometo contar tudo na resenha...

   Por hoje, é só.

   Beijinhos, Bá.

Resenha: Fangirl



   Olá pessoal!!
   Vamos à resenha mais esperada do blog nessa semana... depois que falei dele aqui no blog, muita gente pediu que eu escrevesse a resenha logo, então, vamos lá!!

   "_Ótimo! - Cath gritou - Eu também! - Deu um passo para perto da irmã. - Pelo visto, eu vou ser maluca pro resto da vida, graças a ela. Vou ficar tomando decisões zoadas e fazer coisas estranhas que nem reparo que são estranhas. As pessoas vão sentir pena de mim, e eu nunca vou ter nenhum relacionamento normal; e tudo sempre porque eu não tive uma mãe. Sempre. Essa é a pior das quedas. Do tipo do qual ninguém nunca se recupera. Espero que ela se sinta muito mal. Espero que nunca se perdoe."
(pág. 232)



   Sabe aquele YA que quando você termina de ler, te faz relembrar das sua adolescência? Fiquei um tempão lembrando da minha época de faculdade, primeiro amor... ainda mais quando a gente se identifica com uma das personagens, me vi muito na Cath... mas, vamos por partes!

   Fangirl é o segundo livro que leio da autora Rainbow Rowell, e apesar de não ter curtido muito Eleanor & Park, esse eu meu apaixonei de vez!! Amei a escrita da autora neste, o jeito fofo com que ela escreve e nos prende na leitura... me pegou de vez!!

   A protagonista é a Cather Avery (Cath), uma menina muito tímida, ama ler e escrever. Ela é viciada na série de Simon Snow e, inclusive, tem uma fanfic sobre a série em que reescreve a história dos livros e é amada por muita gente que é apaixonada pelos livros, a cada dia ela fica mais famosa no mundo da internet.

   Cath tem uma irmã gêmea, a Wren, que apesar de serem totalmente idênticas, no jeito elas são bem diferentes. Wren é totalmente extrovertida, possui vários amigos e é a mais popular das duas.

   As irmãs foram abandonadas pela mãe, em pleno 11 de setembro (sim, a data dos ataques), o que vai deixar marcas pra sempre na vida das duas e do pai... que de tempos em tempos, tem alguns surtos e precisa ser internado.

   Bom, as duas deixam a casa do pai e vão morar nos dormitórios da faculdade, Cath se vê totalmente perdida quando a irmã decide não dividir um quarto com sua irmã e isso faz com que ela se sinta cada vez mais sozinha.

   Reagan, sua colega de quarto, é mais velha que ela, e no início, mostra ser uma garota super mau humorada, chata e que adora uma noitada... o oposto de Cath, que aprende a conviver com isso e a amar sua mais nova amiga.

   A amiga tem um namorado, Levi, que muitas vezes acaba aparecendo no dormitório das duas, sem avisar e é muito bonzinho e prestativo com Cath. Ela não consegue entender o relacionamento dos dois, afinal Reagan parece sair com vários caras diferentes.

   Até que um dia, ela percebe que está se aproximando cada vez mais de Levi, e quando o ajuda a estudar... os dois acabam se beijando!

   Cath precisa se dividir entre escrever a fanfic, ajudar sua irmã , que a cada dia parece ficar mais tempo bêbada, trabalhos da faculdade, esse sentimento (que a enche de culpa) por Levi e como contar tudo isso para sua amiga Reagan.

   Um Ya lindo e fofinho!!
   Pra quem gosta do gênero, recomendo sem medo e errar!!

   O booktrailer do livro...


   Livro: Fangirl
   Autora: Rainbow Rowell
   Editora: Novo Século
   Páginas: 421

   Vocês também gostam da autora?
   Me falem nos comentários...

   Um beijo pra todo mundo e até a próxima!!

   Bá.

Li até a página 100 e...



   Olá!!
   Vamos ao Li até  página 100 e... da semana!


   Faz tempo que queria ler esse livro de tanto que ouvia a Tatiana Feltrin falar dele, "A Redoma de Vidro" da autora Silvia Plath, um clássico da literatura. Confesso que tinha medo de lê-lo... achava que era aquele tipo de leitura difícil? Que a gente precisa ler devagar? Mas não tem NADA disso... estou na página 108 e não vejo a hora de continuar... é realmente muito bom!



   O tema abordado pela autora é bem pesado, mas ela escreveu de uma maneira tão bonita que muitas vezes a gente se pergunta... é realmente isso que eu estou entendendo?

   Mas, deixa eu responder as perguntas pra vocês entenderem um pouquinho mais sobre o livro.

   1. Primeira Frase da Página 100:
   "Eu teria que ir até o fim naquela visita."

   2. Do que se trata o livro:
   É a história de uma mulher, Esther Greenwood, que ganha uma bolsa de um mês para estagiar em Nova York, porém ela tem depressão e bem forte mesmo...ainda estou no comecinho do livro então não sei qual será a consequência dessa doença, porém já li que esse livro não pode ser lido em alguma fase de sua vida em que esteja um pouco triste... mas chega né? Se não, não terá nada na resenha...rs

   3.♥ O que está achando do livro?
   Eu estou amando, a estória, a escrita da autora, o modo com que ele aborda um tema tão pesado é mágico de ser lido... como disse anteriormente, a gente demora a perceber que a protagonista está realmente com depressão.

   4.♥ O que está achando da personagem principal?
   Um pouco maluca pro meu gosto...rs Mas gosto dela, tenho dó pois a gente percebe que ela é extremamente sozinha, sem amigos de verdade ao lado e sem família... morando em Nova York, é fácil presumir porque ela estaria com depressão.

   5.♥ Melhor quote até agora:
   "Decidi não esperar nada de Buddy Willard. Você nunca se decepciona quando não espera nada de alguém."
(pág. 68)

   6.♥ Vai continuar lendo?
   Por mais que esteja com medo em saber o que vai acontecer com a personagem Esther, preciso saber! Com certeza vou continuar lendo. 

   7.♥ Última frase da página:
   "Acho que esperava uma espécie de chalé de madeira no topo de uma pequena montanha, com rapazes e moças de bochechas rosadas, todos muito atraentes, com olhos brilhantes e febris, sentados sob grossos cobertores em espreguiçadeiras a céu aberto."

   Vocês conhecem esse livro? Se sim, como foi a experiência de vocês?

   Um beijo pra todo mundo e até a próxima!

   Bá.

Livros Lidos - Janeiro



   Olá!
   Faz tempo que não faço esse post aqui no blog...acho que mês passado esqueci de fazer... mas vamos aos "Livros Lidos" do mês de Janeiro de 2015.

   Esse mês não li tanto quanto gostaria, mas os três livros foram muito bons!!



   Na foto está faltando um livro pois está emprestado...mas vou falar dele no post.

   Bom, comecei o ano lendo o livro A Rebelde da autora Valeria Montaldi, um romance passado no ano de 1254 e que envolve muito o preconceito que existia em relação às mulheres no mercado de trabalho. Livro espetacular, daqueles que você se sente mais inteligente quando termina de ler sabe? Recomento muito!! Falei um pouquinho dele no post Li até a página 100 e... .

   Depois eu li o emocionante A Vida Secreta das Abelhas da Sue Monk Kidd, que livro sensacional! Triste, lindo e envolvente ao mesmo tempo! O tipo de livro que PRECISA ser lido por todo mundo! Fiz resenha já aqui no blog... só clicar aqui .

   E por último, li o fofíssimo Fangirl da Rainbow Rowell, não consigo parar de admirar essa capa! Muito lindinha... Fangirl é um YA bem bonitinho, pra quem é fã do gênero vai amar lê-lo. Já fiz o rascunho da resenha e será meu próximo post do blog, por enquanto vocês podem ficar com o post Trecho do Dia .

   Bom, esses foram os três livros lidos no mês de Janeiro.
   E vocês? Conseguiram ler bastante? 
   Um beijo pra todo mundo e até a próxima!

   Bá. 
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